08 novembro 2009

O jogo como fenômeno cultural


Segundo Huizinga o jogo não é vazio de significados, e sim uma cultura onde apresenta troca constante e exige regras geradas pelas circunstâcias. Possui regras flexíveis e são construidas coletivamente, é o espaço para criatividade e liberdade de escolha, se caracteriza um jogo lúdico onde os próprios jogadores criam.
Huizinga afirma que “o espírito de competição lúdica, enquanto impulso social, é mais antigo que a cultura, e a própria vida está toda penetrada por ele como um verdadeiro fermento” (Homo Ludens, p.193). A vivência é similar ao jogo na fuga do tempo e espaços reais, na liberdade de ação e no seu caráter lúdico. Huizinga atribui, ainda, ao jogo, a origem do ritual, da poesia, da música, da dança, do saber e da filosofia. A cultura em seu nascimento é um jogo e nunca separa-se por completo dele.

Nenhum comentário:

Postar um comentário